domingo, 5 de outubro de 2008

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Esclarecimentos

Olá a todos,

este Blog tem por objetivo divulgar a venda da fazenda da família. Colocarei fotos aos poucos, com comentários.

um lugar maravilhoso, digo pessoalmente, não pensem que estou querendo puxar a sardinha para o nosso lado.

Mas aquele lugar mais parece o paraíso!

Fora da cabeça a imagem daquela fazenda luxuosa do interior de São Paulo, não.
A Fazenda Nova Mandaguary, no interior do Estado de Mato Grosso, é rústica, e bota rústica nisso.

Tudo construído lá foi pelo meu avô, um homem caprichoso, porém sem conhecimentos de alvenaria. Portanto, tudo em madeira. Ele pregou cada tábua, colocou cada telha, pintou tudo.

Meu avô e minha avó, as jóias raras de minha vida, são do Paraná, da cidade de Colorado. Antes da Fazenda N. Mandaguary tinham a Chaparral, no interior de São Paulo, um brinco. Meu avô vendeu e comprou essas terras em Mato Grosso. O nome veio em homenagem a uma antiga fazenda da família, que não temos mais, mas se chamava Mandaguary e guardou boas lembranças.

Nova Mandaguary localiza-se na estrada que liga os dois estados, a partir de Mato Grosso, por Juína, e a partir de Rondônia, Vilhena. fica no km 140 pra quem sai de Vilhena. A estrada é de terra e areia, portanto, vá de pick-up!

Em meio à floresta amazônica, a fazenda tem 530 alqueires paulistas. É grande!! A maior parte disto ainda é floresta. Uma delícia o som da passarada, principalmente ao amanhecer e ao anoitecer. O som dos bandos de macacos pulando nos galhos do outro lado da rodovia, e a passagem constante de casais e bandos inteiros de araras-canindés, escandalosas, como que se fizessem questão de chamar a atenção pra parar e pasmar observando - o meu programa favorito lá na fazenda!!

Ao lado da casa passa um riozinho muito gostoso, ele é o riacho que dá origem ao rio Aripuanã, um riozão caudaloso que dá gosto, famoso no Mato Grosso. Mas ali ele ainda é um riacho, com todos os prazeres disto: nadar, lavar a roupa, se refrescar naquele calor é um prazer. Guardo muitas lembranças de eu, meu irmão e meus primos, masi a criançada dos amigos da vizinhança, pulando do trampolim pro TCHIBUM no meio daquela água cristalina. A gente pescou muito piau e bagrezinho naquelas curvas - e perdeu muito anzol também hahaha
É à volta daquele deck de mandeira que as coisas mais deliciosas já me aconteceram: os macacos que aparecem na mata da outra margem do rio e ficam espiando; as ariranhas que (raramente) aparecem, ligeiras e brincalhonas; os bandos de araras, voando a poucos metros da nossa cabeça! ou ainda, o diário panapaná de borboletas amarelinhas, elas que na época seca formam num bando que, sem explicação, levanta vôo e, pasmem, voam em círculo à sua volta. Não parece um presente dos céus?? nessa horas eu realmente páro e sinto uma sensação inexplicável, como se recebesse um abraço de alguém que não sei.

o Vô também construiu o galinheiro, com suas várias repartições: para a galera, galos e galinhas que botam os ovos caipiras. Tem ainda o local para as galinhas chocas, que meu vô coloca com um monte de ovo quando quer aumentar a criação ou vender uns frangos pra que passar na estrada. Tem diversas repartições que meu vô coloca a galinha com os pintinhos de um dia, outra repartição para a galinha com os pintinhos um pouco maiores, na seguinte só os pintos maiorzinhos, e de lá eles já são soltos pro pátio. No pátio, também uma porção de patos. A história desses patos começou numa temporada que passei lá na fazenda, em 2005, quando tranquei a faculdade pra ficar um semestre com os velhinhos. Não deu pra ficar um semestre, mas nesse tempo tanta coisa boa aconteceu. Uma delas, ou melhor, 2, foram os dois patinhos que o vizinho me deu quando soube que sou APAIXONADA por patos. O Carlos trouxe eles pequenininhos, numa caixa, e eu passei os dias seguinte tentando amansá-los, o que se msotrou impossível já que tinha sempre o outro que ficava chamando, e o que eu estava respondia e tentava correr pra junto. Não deu, mas foi uma delícia ficar com eles no colo e matar aquela vontade. O Donald e a Margarida. Que mais tarde se mostraram ser a Donalda e o Margarido!! e daí começou a criação. Soube meses mais tarde que eles morreram quando os cachorros invadiram o galinheiro. Mas a criação ainda está lá.

Os cachorros são 3, grandalhões, com um latido de trovão porém as almas de cão babão. Uns amores. O que será deles quando vendermos a fazenda? Ah, vai dar tudo certo..

Temos
50 alqueires de pasto formado e cercado, subdividido, além de mais um projeto autorizado pelo IBAMA para a formação de mais 60 alq. de pasto. Capim brizantão, uma maravilha. Não teve uma época de seca que os boiadeiros da região não alugassem o pasto do meu vô pra colocar os bois deles, pois costuma ser do último verdinho quando todos os outros já secaram.
Mais uma vez, foi meu vô que costruiu as benfeitorias do pasto: os cochos de sal, a casinha de cura e onde se guardam as coisas de peão, a mangueira, o embarcadouro, etc.

Ok, leitor, agora você me pergunta por que então estamos vendendo a fazenda! Imaginem vocês, um casal de idosos com mais de 70 anos, longe há 30 de todo o restante da família. Meus avós consideram que chegou a hora de morar perto da família, dos filhos, netos e bisnetos. Os velhinhos agora já estão começando a apresentar os sinais da idade, como pressão alta, efizema, riscos cardíacos, os dois passaram por cateterismo nos últimos 2 anos. Olha, não é fácil aceitar tudo isso. Por isso mesmo que a fazenda será vendida a preço abaixo do mercado, eles querem desesperadamente ficar mais próximos da família, no interior de São Paulo.

Bom, detalhando as características da fazenda então, pra você que será o sortudo empreendedor a arrematar esta pérola de fazenda:
- 530 alqueires paulistas total (50 alq. de pasto formado + projeto autorizado para + 60 alq; quem quiser fazer mais, pode, regularizando com o Ibama)
- casa de madeira com 3 cômodos + cozinha, sala, 2 varandas, sala de ferramentas e banheiro em casinha separada
- uma casinha na beira da estrada, onde costumava funcionar um barzinho
- granja com galinhas caipiras e patos
- pomar com 22 variedades de frutas
- antena parabólica para sinal de televisão
- energia solar + energia da pequena represa rópria
- telefone próprio (inovação para a região!!)

Visitem nossa fazenda!!! Não vão se arrepender. para chegar lá de carro ou ônibus, aconselha-se chegar a Juína (MT), e de lá pegar a rodovia BR 174, que vai para Vilhena, em Rondônia.

Caso algum felizardo tenha a oportunidade de ir em pequeno avião, há uma pista do Ibama ali pertinho, é só avisar que se ajeita tudo. Mas avise antes!

A localização no Google Earth:
11°58'53.13"S
59°25'39.66"O

Temos também um MySpaces cheinho de fotos:
http://novamandaguary.spaces.live.com

Para negociação, é só nos ligar. Aceitamos troca por imóveis no interior de São Paulo como parte do pagamento.
(66) 3520-1056
(11) 8222-2345

Um grande abraço, esperançoso